Não tive interesse em assistir à primeira edição do filme Tropa de Elite no ano de seu lançamento. A proposição violenta, focalizada nas medidas adotadas por policiais para deter o crime organizado na cidade do Rio de Janeiro, bem como o desnudamento do mundo da criminalidade, não ofereceram atrativos que me conduzissem ao cinema. Definitivamente, o confronto entre mocinhos e bandidos e todas as suas partes constituintes não integram o meu rol de preferências conceituais.
Entretanto, senti-me instigada a ver a nova versão em cartaz, a partir de uma propaganda em que pude notar que novos elementos foram acrescentados à trama. Do meu ponto de vista, há uma humanização do personagem central, o policial Nascimento, o que lhe propicia uma ampliação de sua visão de mundo e lhe confere uma postura mais reflexiva. Esta mudança de ponto de vista faz um convite, a nós expectadores, a um mergulho no perfil psicológico deste que seria um ícone do justiceiro.
No decorrer da apresentação cinematográfica, detive-me em observar o significativo grau de mudança no olhar e na expressão facial da figura do policial. Isto é, foi possível reconhecer a sua desesperança, a sua decepção e a sua enorme solidão. Também a sua postura corporal modifica-se: acentua-se a curvatura da coluna, os ombros caem e surge uma ligeira projeção à frente do abdome, como se todo o seu desenho corpóreo colapsasse. Para mim, esta falência imagética e aparente retrata a decomposição de um idealista em confronto com uma realidade imutável. A despeito de toda a conotação política do filme, acredito que valha a pena assistir ao longa-metragem.
Entretanto, senti-me instigada a ver a nova versão em cartaz, a partir de uma propaganda em que pude notar que novos elementos foram acrescentados à trama. Do meu ponto de vista, há uma humanização do personagem central, o policial Nascimento, o que lhe propicia uma ampliação de sua visão de mundo e lhe confere uma postura mais reflexiva. Esta mudança de ponto de vista faz um convite, a nós expectadores, a um mergulho no perfil psicológico deste que seria um ícone do justiceiro.
No decorrer da apresentação cinematográfica, detive-me em observar o significativo grau de mudança no olhar e na expressão facial da figura do policial. Isto é, foi possível reconhecer a sua desesperança, a sua decepção e a sua enorme solidão. Também a sua postura corporal modifica-se: acentua-se a curvatura da coluna, os ombros caem e surge uma ligeira projeção à frente do abdome, como se todo o seu desenho corpóreo colapsasse. Para mim, esta falência imagética e aparente retrata a decomposição de um idealista em confronto com uma realidade imutável. A despeito de toda a conotação política do filme, acredito que valha a pena assistir ao longa-metragem.
Profa Liliane, sou a Carol, fiz yoga com vc na Keikos, lembra de mim? Eu nunca esqueci vc!!! Perdi seus contatos, me escreva carolmichelucci@Yahoo.com.br lembro que morávamos perto, vc ainda da aulas? Bjs
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