Impressionou-me enormemente o filme argentino “Abutres”. O tema é bastante inóspito e raro nos cinemas. Trata-se de um olhar particular sobre a vida das pessoas envolvidas no lucrativo negócio de processos, movidos contra as seguradoras de automóveis, em decorrência de acidentes com vítimas. Há toda sorte de situações. Assim como diferentes são os personagens.
No entanto, despertou a minha atenção a atmosfera angustiante, sem sentido e sem rumo presente na vida das pessoas. Muitas delas se assemelhando a zumbis, passando pelas situações sem esboçar sentimentos, reativamente ou "sonambulicamente".
Por curiosidade, busquei o termo abutre na Wikipédia e resgatei uma informação esquecida por mim. Sabidamente, abutres são aves de grande porte “que se alimentam de restos orgânicos (plantas e animais mortos)”, porém vale frisar que eles os reciclam e os retornam “à cadeia alimentar para serem reaproveitados pelos demais organismos vivos”. Assim, é preciso observar que os abutres fazem o “trabalho sujo” para manterem os demais seres vivos.
Ao assistir ao filme, a sensação que tive era a de me deparar com um mundo paralelo, muito próximo da criminalidade, da marginalidade e da exclusão. Porém, ao distanciar-me do tema em si, que permeia o filme, é possível resgatar as pessoas e suas histórias pessoais. Na verdade, o que o filme revela é a realidade por trás dos múltiplos mundos simultâneos existentes em nossa sociedade e sobre os quais não nos damos conta, não temos referências ou, muito provavelmente, buscamos rejeitar ocultando-os.
Questiono-me, então, sobre qual o papel que desempenhamos na vida. E sobre qual é a nossa percepção sobre tudo aquilo que há ao nosso redor. E concluo que seja imprescindível ampliar a nossa visão de mundo para além dos muros de nossos jardins. Para além das fronteiras de nosso conhecimento.
Não perca o filme.
Por curiosidade, busquei o termo abutre na Wikipédia e resgatei uma informação esquecida por mim. Sabidamente, abutres são aves de grande porte “que se alimentam de restos orgânicos (plantas e animais mortos)”, porém vale frisar que eles os reciclam e os retornam “à cadeia alimentar para serem reaproveitados pelos demais organismos vivos”. Assim, é preciso observar que os abutres fazem o “trabalho sujo” para manterem os demais seres vivos.
Ao assistir ao filme, a sensação que tive era a de me deparar com um mundo paralelo, muito próximo da criminalidade, da marginalidade e da exclusão. Porém, ao distanciar-me do tema em si, que permeia o filme, é possível resgatar as pessoas e suas histórias pessoais. Na verdade, o que o filme revela é a realidade por trás dos múltiplos mundos simultâneos existentes em nossa sociedade e sobre os quais não nos damos conta, não temos referências ou, muito provavelmente, buscamos rejeitar ocultando-os.
Questiono-me, então, sobre qual o papel que desempenhamos na vida. E sobre qual é a nossa percepção sobre tudo aquilo que há ao nosso redor. E concluo que seja imprescindível ampliar a nossa visão de mundo para além dos muros de nossos jardins. Para além das fronteiras de nosso conhecimento.
Não perca o filme.
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